20 ene 2011

O Rio Negro e a sua amante Amazona


O Rio Negro e a sua amante Amazona
num pastel de mármore
unem carícias, olhares, aromas.
O frio Báltico e o Mar do Norte
distantes dos seus consortes
numa dança de ondas
Fingindo estar a sós
Mesclam-se e golpeiam,
Salpicam-se ferozes,
Bailando nuas as águas
beijam-se velozes.
As montanhas de Geiranger
reflectem-se inversas
Nas águas que ocultam
os  seus opostos vales.
As montanhas imersas
Desesperadas elevam-se
Fugindo das medusas.
Em latitudes nulas
com a temperatura e humidade oportunas,
numa deleitante imensidade
o  céu e o mar fundem-se,
numa explosão de claridade
o céu e o mar confundem-se,
ardentes desejos finalmente afundam-se
numa meridional garganta profunda,
quando o raio verde,
Sim! O raio verde! Tudo o inunda.

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